Era uma vez...

Para situar vocês neste contexto é simples. Um casal, Cláudio e Renata que JUNTOS, tinham um sonho, constituir uma família e claro, como todo bom brasileiro ter sua casa própria. 


Tudo estava dando certo... O casal tinha nas mãos um bom enredo: amor, cumplicidade, vontade, garra, determinação e respeito, nossa Hollywood precisava conhecer esta história. Eles se casaram e eram muito felizes. O sonho da casa própria teria que ser adiado, a opção então era o bom e velho aluguel nosso de cada dia. Depois de 5 anos fazendo algum investidor feliz eles viram a oportunidade de investir em alguma coisa que poderiam chamar de "lar doce lar".


Em 05 de Setembro de 2005 assinamos um contrato de financiamento habitacional com o banco Santander, era o inicio da realização de um sonho. E tínhamos mais motivos para comemorar estava grávida da nossa primeira filha. Depois de 2 anos pagando rigorosamente em dia nosso financiamento tivemos a oportunidade de amortizar o saldo devedor, com o auxilio do fgts do Cláudio. Alivio, pois 30 dias depois a concretização do sonho parecia cada vez mais próxima. A regra do financiamento habitacional é que o proponente só pode utilizar o fgts novamente em um prazo de 2 anos, ou se o saldo for equivalente ao pagamento de no mínimo 12 parcelas do financiamento. Passados 2 anos tivemos novamente a oportunidade só que agora de liquidar nosso contrato, novamente utilizando o fgts e também recursos próprios. A data era 22 de Abril de 2010, tudo era especial, afinal faríamos em 9 junho, 9 anos de casados e nossa filha Fadah faria 4 anos no dia 27 de Junho de 2010, ou seja, a comemoração seria tripla. 


Na ocasião apresentamos toda documentação necessária. O saldo devedor e o valor depósito na conta  no dia 26/04/10 para fins de liquidação do contrato com recursos próprios era suficiente. Inclusive na ocasião a gerente disso que a partir deste momento era criado um lacre na nossa conta e que nenhuma parcela mais seria debitada relativa ao nosso financiamento. A comemoração estaria garantida em um prazo máximo de 30 dias, uma vez que o prazo pedido pela Caixa Econômica Federal é de 10 dias uteis para amortização ou liquidação do contrato com recursos do fgts. Para nossa surpresa exatos 16 dias uteis após dar entrada ao processo de quitação recebemos um e-mail do Santander exigindo documentação complementar, e pasmem dentre eles estava o item 4- comprovante de domicilio residencial. Como assim, vocês não sabem onde residimos? Afinal de contas financiamos o nosso apto com vocês e de cara infelizmente tivemos que aceitar uma venda casada de cartão de crédito, cuja fatura é enviada mensalmente ao nosso domicilio residencial. Depois de pedir exaustivos esclarecimentos a nossa gerente, recebemos no dia 23 de Junho um comunicado da área habitacional desta instituição financeira um comunicado em resposta a minha manifestação de quitação da dívida alegando que até a presente data os documentos não haviam sido enviados. 


Perai, claro que não tínhamos enviado esta documentação, pois até aquela presente data não nos foi esclarecido o porque de apresentar esta documentação e pior depois de passado tantos dias assim. Em resposta da gerente nos foi enviado por e-mail que esta era uma exigência da Auditoria da Caixa Economica Federal em face a mudanças do Manual de Moradia própria. Entrei no site da Caixa, li as alterações do MP e na realidade conclui que as alterações ampliavam as possibilidades de utilização do fgts para compra, reformas e afins. Depois de inúmeros contatos via telefone e e-mail recebi do crédito imobiliário no dia 08/06 a seguinte informação: 


Bom Dia!

Em atenção a sua solicitação, seguem abaixo as considerações do departamento responsável:

Os documentos necessários para utilização do FGTS servem para enquadrar o cliente no Manual da Moradia Própria emitido pela CAIXA.

Quem informou que a documentação foi pedida pela CAIXA equivocou-se.  A documentação é solicitada pelo Banco para enquadrar o cliente nas normas estabelecidas pela CAIXA.  O que se pode informar ao cliente é que o Manual da Moradia Própria da CAIXA sofreu alterações em abril e maio/2010 e os formulários estão desatualizados.

Respondendo os questionamentos do cliente:

1. "Como ficam os juros pagos nas 2 parcelas descontadas da minha conta..."

Os valores do FGTS serão processados retroativamente à data de entrada do processo, e desta forma, as parcelas pagas serão devolvidas a crédito da conta corrente do cliente.

2. "...gostaria de saber qual o valor de FGTS será utilizado, uma vez que o saldo apresentado no dia 22/04 é bem inferior ao que consta atualmente em nossas contas."

O valor de FGTS a ser sacado será exatamente o saldo devedor existente na data de solicitação da amortização ou entrada do processo.  Apenas o valor necessário à quitação será sacado.

Att,

Equipe de Apoio

Dayane

É gente como vocês podem perceber, no dia 09 de Junho eu fiz questão de comemorar os meus 9 anos de casamento. E no dia 27 de Junho fiz questão de comemorar o aniversário de 4 anos da minha Fadah. Contudo a comemoração da conquista da casa própria, infelizmente teve que ser adiada. Hoje é dia 7 de Julho de 2011. E acreditem vocês ou não, ainda não tenho motivos para comemorar. Mas isso fica para os próximos posts, aos poucos vocês vão entender como foi o desenrolar desta triste história do Banco Juntos - a campanha é linda e não tira o brilhantismo e criatividade da equipe da agência Talent. Uma pena que o cliente nem sempre segue o foco das campanhas desenvolvidas pelas agências e neste sentido, acho que o Banco Santander deu um tiro no próprio pé. Afinal o que ficou para esta cliente que vos fala é: Juntos o Banco Santander consegue fazer o que for preciso para dificultar a sua vida.

Um abraço a todos e divulguem este blog. Talvez muitas pessoas estão passando por problemas até piores, mas muitos não tem ânimo e coragem para fazer o que fiz durante todos estes meses e o que estou fazendo agora, porque na realidade é muito difícil e requer muita humildade e altruísmo. 

Um abraço a todos e até breve.